segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Minha consciência, meu voto.


No próximo domingo (07/10), acontecem as eleições no Brasil.

Mas uma pergunta precisa ser respondida. O que regerá o voto, a emoção? A razão? A fé? A razão e a fé?

Quais bases estão fundamentando a intenção de voto dos brasileiros, principalmente os denominados cristãos?

A fé e conhecimento através de pesquisas, têm norteadora essa intenção?

Como dizem, os analistas políticos, essa tem sido a eleição mais atípica de todos os tempos.
Vejamos:

Nunca se usou tanto as palavras, misoginia, misandria, fobia, racismo, Fascismo, Nazismo, e outras.
Pela primeira vez na nossa história política  houve um atentado contra vida de um presidenciável.
As defesas de ideias estão, mais do que nunca, fortes e polarizadas.
Pela primeira vez um político, preso, quis concorrer de dentro da prisão. 
Político preso,  consegue planejar e coordenar a execução do plano de tudo o que deve ser feito pelo seu substituto, de dentro da prisão.
Candidato, réu em uma ação no Supremo Tribunal Federal por incitação ao estupro
Ações judiciais acerca de uma candidato, que eram pra serem segredos de justiça, vêm à tona, expondo casos familiares.
Candidatos que ao invés de ir para o "confronto" nas ruas expor suas suas ideias vão "orar no monte".
Candidatos que mesmo com vídeos mostrando sua fala e ações, nega peremptoriamente o fato.
E outros.
Avaliando, tudo isso e muito mais, pergunto; como um cristão deve votar?

Comecemos por entender que não foi o povo que escolheu José, Daniel, Ester, e tantos outros servos de Deus, para nos palácios serem, digamos assim, representantes do povo. Foi o próprio Deus quem os colocou lá.
Mas agora, através do voto livre e democrático, Deus tem colocado em nossas mãos o poder de escolher quem irá representar minha, fé, família e ideais, no Congresso, Senado e Planalto.

Então, acredito que meu voto não pode ser norteado pelo que A, B ou C dizem, mas sim pelos meus ideais cristãos, que devem ter peso relevante nessa intenção/decisão.

A autoridade, representada pelo cargo, foi dada por Deus (Rm 13.1), mas o homem que será investido de tal autoridade, hoje, somos nós quem escolhemos. 
Mas e aí, o homem que iremos escolher representa nossos ideais cristãos ou pelo menos parte deles?

Se você me responder, que não concorda com isso ou com aquilo que determinado candidato fala, lembro-lhe que uma ideia não forma um conjunto de valores, e às vezes nem os representa. E é isso que devemos ter em mente, no conjunto de valores cristãos que, pela Bíblia você defende, quais candidatos defendem pelo menos a metade?

Lembremos, também, que “o mundo jaz no maligno.” (1Jo 5.19).
Se já sabemos o significado dessa frase, não devemos deixar que os astros desse mundo, cujos valores entram em confronto, muitas vezes, direto com os nossos, ofusquem nossa decisão.

Costumo dizer, ah, se o problema da nossa nação fosse apenas econômico! Mas você e eu sabemos que não é.
E agora, sabendo disso, o que faremos com nosso voto?
Nosso voto está sendo influenciado, por qual peso?


Que Deus abençoe o Brasil, através do nosso voto!


Na Paz que excede todo entendimento.

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