A
igreja do Senhor sempre sofreu perseguição, e a família que a compõe idem.
Na realidade fica quase que impossível
separar família de igreja, haja vista essa ser composta por aquela.
A
Igreja é a união de famílias, é bom salientar que quando uso o termo família, e
sou cristão, refiro-me a família tradicional (pai, mãe e seus filhos) e não a “nova”
família, e como acredito que os valores da família vêm de dentro ou fundamenta-se
nos valores da igreja, usarei às vezes, nesse post o termo Família/igreja e
vice-versa.
Como
íamos dizendo, a Igreja/família sempre sofreu ataques, isso aconteceu logo após
sua instituição. E os ataques a ela dá-se em três campos, bastante conhecidos,
sendo que os dois últimos não são tão distintos um do outro. São eles o campo físico.
Ideológico e cultural.
No
campo físico, digo das perseguições físicas as quais na grande maioria das
vezes termina em martírios, sempre foi notória tal perseguição. Na “galeria dos
heróis da fé” apresentada no livro dos Hebreus temos os heróis que enfrentaram
a morte e morreram por sua fé, como também aqueles que enfrentaram grandes
dificuldades e dilemas da vida, por causa de sua cultura e religião.
Ainda hoje
a Igreja/família enfrenta, perseguição religiosa e às vezes, esta se
manifesta em ataques físicos, os quais muitas das vezes, também, terminam em martírio,
principalmente em alguns países de fé islâmica.
Entretanto
a mais cruel perseguição tem se dado no campo ideocultural, ou seja, no campo
das ideologias e do neoculturalismo.
Essa
última forma a ideocultural, adentra aos lares, apresenta “novos valores”, impondo-os
como normais, os quais acabam, sorrateiramente, tornando-se normas de conduta, em
detrimento da LEI.
Esse
tipo de perseguição, de forma velada, tem subido nos púlpitos das igrejas, sua característica? Vejamos; abomina
a pregação contra o pecado (em todas as suas formas), rejeita a Santificação,
sem a qual ninguém verá o SENHOR (Hb 12.14), abraça apenas “a paz com todos”
do versículo citado acima, em nome do amor. Mas não nos enganemos, esse
amor não é o amor de Deus que é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que
nos foi dado (Rm 5.5) e que nos capacita amar ao próximo, independentemente de
sua cultura ou fé, não, esse amor é hedonista, egoísta, pernicioso, ou seja, antropocêntrico.
Ou como diriam alguns, o amor “modinha”
do politicamente correto.
Ora,
entendemos que a desconstrução da família é o mesmo que a destruição da Igreja,
mas assim como Deus instituiu a família, Ele também instituiu a Igreja,
Aleluia!
A
tal Ideologia de gênero entende que se a Igreja, tal qual a sociedade, é
formada pela família, se deturparem os valores da família, pela nova cultura e ideias,
destruir-se-á, também, a parte fundamental
da doutrina da Igreja, a fé de que Deus criou tudo, inclusive o homem, e à Sua
imagem os criou, macho e fêmea os criou (Gn 1.27).
Há uma guerra explicitamente declarada a
família e a Igreja do SENHOR, estejamos prontos a responder como nos instruiu
Pedro:
“Antes,
santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para
responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança
que há em vós,
Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de
malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo. (1 Pe 3.15,16)
Na
Paz que excede todo entendimento.