sexta-feira, 15 de junho de 2018

A língua, seu melhor e seu pior


Cada um se fartará do fruto da sua boca...” (Pv. 12.14)
 
 O apóstolo Tiago diz que o homem que consegue controlar a sua língua é um varão perfeito e por ela consegue controlar o seu corpo. (Tg 3.2)
 
A língua, amados, pode nos dar frutos bons, se a mantermos longe dos falatórios, dos mexericos, da vida alheia. Mas também o contrário pode acontecer, para isso basta nos metermos em negócios alheios ou deixar-nos levar pelo calor das emoções.


Provérbios 16.32, na Bíblia King James, versão atualizada, nos dá um melhor entendimento para aquele que se controla em momentos de tensão. “Muito melhor é o homem paciente que o guerreiro, mais vale controlar as emoções e os ímpetos do que conquistar toda uma cidade!”


A língua (seu uso) também é comparada a instrumentos de guerra.

“Martelo, espada e flecha aguda é o homem que profere falso testemunho contra o seu próximo." (Pv 25.18)

Martelo, espada e flecha. A língua pode esmagar, perfurar e alcançar quem está longe.



Quantas pessoas já perderam boas oportunidades, por não saber controlar sua língua.

Noivados, casamentos foram desfeitos pelo mau uso da língua.

Laços familiares foram quebrados para sempre pelo seu mau uso

Pessoa já morreram por que não souberam ficar de boca fechada.


Segue abaixo um conto sobre como podemos enxergar a língua e seu uso.

Desconheço o autor.



Por volta do ano 2000 antes de Cristo, um mercador grego, rico, queria dar um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor iguaria. O escravo voltou com belo prato, coberto com fino pano. O mercado removeu o pano e assustado disse:

- Língua? Este é o prato mais delicioso?

O escravo sem levantar a cabeça, respondeu:

- A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É com a língua que você pede água, diz “mamãe”, faz amizades, conhece pessoas, distribui seus bens, perdoa. Com a língua, você conquista, reúne as pessoas, se comunica, diz “meu Deus”, ora, canta, conta histórias, guarda a memória do passado, faz negócios, diz “eu te amo”.

O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria do seu escravo e o enviou novamente ao mercado, ordenando-lhe que trouxesse o pior dos alimentos. Voltou o escravo com lindo prato, coberto por fino tecido, que o mercador retirou, ansioso, para conhecer o alimento mais repugnante.

- Língua, outra vez! Diz o mercador, espantado.

- Sim, língua, diz o escravo, agora mais altivo. É a língua que condena, separa, provoca intrigas e ciúmes. É com ela que você blasfema e manda para o inferno. A língua expulsa, isola, engana o irmão, responde para a mãe, xinga o pai...

A língua declara guerra! É com ela que você pronuncia a sentença de morte.

Não há nada pior que a língua, não há nada melhor que a língua.

Depende do uso que se faz dela.


“A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero” Tiago 3:8

“Honroso é para o homem o desviar-se de contendas, mas todo insensato se mete em rixas” Provérbios 20:3




Na Paz que excede todo entendimento.

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