Fale com a minha mão. |
O salmo 37.4,5 é um
dos mais citados quando o assunto é a realização do desejo do coração.
O salmista diz:
“agrada-te do SENHOR e ele satisfará o desejo do teu coração”
(Vs 4)
O desejo do meu coração?
Essa frase por si só já abre espaço para um leque de falsas
esperanças. Afinal quem se apegaria ao versículo 16? “O pouco que o justo tem
vale mais do que as riquezas de muitos ímpios”.
Os pregadores bradam a igreja vibrar e o irmão chora.
Mas espere um pouco!
Podemos avaliar esse versículo bíblico a luz da própria Bíblia?
Sim, e faremos isso agora.
Na expressão “Agrada-te
do SENHOR".
O
salmista está dizendo que temos que gostar de falar com Ele (oração), de
atender suas ordens (submissão) e que nos afastemos de tudo o que nos afasta
dEle (devoção).
Caso não
gostemos de falar com ele, em oração, deve ser por o acharmos antipático.
Caso não
nos submetamos ás suas ordens deve ser por considerá-lO mandão, exigente demais.
E se,
praticamos, nos envolvemos com as coisas que Ele não gosta é por que não O consideramos
tão importante assim.
Se tudo isso acontece não estamos nos agradamos dEle.
O verso 5 fala da entrega do caminho (vida, planos, sonhos).
Os versículos mais adiante dá a característica de quem tem se agradado
dEle.( não inveje, deixa a ira, abandona o furor, não te aborreças, , etc)
Vs 21 “O ÍMPIO toma emprestado e não paga”. (o ímpio).
Mas a verdade é que alguns de nós tratamos Deus como a pessoa mais
antipática e mais necessária a nossa sobrevivência.
Afinal quem gosta de conversar com o antipático? Na verdade podemos até
falar com esse “tipo” de pessoa, mas é bem rapidinho.
Quem fala intimamente com uma pessoa mandona e exigente?
Quem se sujeita a esse tipo de gente?
Aquele que quer algo em troca. Afinal ele terá o que se precisa para o
momento.
Agradar-se do SENHOR é passar bons momentos em oração (conversa) com
Ele, sujeitar-se a Sua vontade, expressa em Sua Palavra, Servi-lo com alegria. (Sl 100.2)
Então, da próxima vez que alguém ou você mesmo ler ou citar esse salmo
lembre-se: às vezes somos nós, com nossas manias e desdém pela Sua presença, vontade
e autoridade, o antipático na relação.
Na Paz que excede todo entendimento.
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