quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

As cores e as luzes do natal.

Num céu estrelado nos campos aos arredores de Belém um grupo de pastores tomava conta do rebanho e de repente um anjo aparece dá-lhes a Boa nova e logo após a mensagem vem o louvor dos anjos: “Gloria à DEUS nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.”

Essa é a época do ano onde a grande maioria das cidades se enfeita e se ilumina. São as “luzes e a cores do natal”.
Árvores e enfeites de natal vendem “no balde”. Tudo isso é natal e a boa nova são os preços das mercadorias.
As lojas ficam enfeitadas com as cores de natal, alguns vendedores e atendentes e outros profissionais em seu ambiente de trabalho usam aquele gorrinho vermelho, parecido com aquele que o “bom velhinho” usa.

E por falar no “bom velhinho” são tantos espalhados pelas lojas e estabelecimento comerciais, atraindo a atenção das crianças e dos adultos, eles se deixam fotografar, alguns até dão autógrafos.
Não entrarei no mérito de que alguns desses aproveitam a época para saciarem seus sórdidos desejos por crianças.


Nesse tipo natal os pobres de espirito, não aqueles dos quais Jesus fala em Mateus capitulo cinco. Não, esses não. Refiro-me aos pobres de conhecimento e reconhecimento, aos pobres de humildade, daqueles que furtam ao pobre, necessitado e às viúvas, os pobres que se acham ricos, mas na verdade são, no dizer do SENHOR, miseráveis, pobres, cegos e nus.
Esses nessa época tentam lavar sua consciência, a mesma que ora os acusam, ora os defendem (Rm 2.15) doando certo percentual dos lucros às obras de caridade.
Nesse tipo de natal a árvore símbolo não é a Videira e muito menos a Oliveira e um pinheiro, um detalhe é que aqui no nosso país, se não estou enganado, não usamos um pinheiro de verdade, elas são de plástico. Já na América do Norte elas são originais. Mas, não vou me prender a mitologia e nem aos “acredita-se” de muitos sites.

Concordo com a comemoração do Natal em nossas igrejas, mas que ela não venha misturada com as cores e luzes do mundo, digo os pinheiros enfeitados (árvores de natal), bolinhas coloridas, até um papai Noel eu já vi pendurado em uma igreja dita cristã.

Se vamos abrir nossas igrejas na noite de Natal que apresentemos o verdadeiro significado do Natal para os visitantes. Que eles não fiquem admirados pelos enfeites, cores e luzes em nossas igrejas, mas que venham ser impactados por uma mensagem poderosa e ungida e pelos hinos espirituais. Que tenha peças e jograis, mas que esses não substituam a mensagem. Que a peça não seja a mensagem, que se pregue a poderosa Palavra e seja transmitido que o maior presente dado a nós não foi dado pelo Papai Noel. Quem nos deu foi o Papai do Céu. E o presente de DEUS pra nós (Jesus) também deu de presente o seu precioso sangue.

Então, nesse Natal e nos outros que a beleza das cores e das luzes não ofusquem a verdadeira mensagem “DEUS amou tanto o mundo que o presenteou dando o seu único filho”.

Na Paz que excede todo entendimento.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Entenda, na caverna a voz de DEUS é como brisa.

As Escrituras sagradas, nos capítulos 18 e 19 de l Reis, fala-nos sobre uma experiência muito marcante que teve o profeta Elias com o seu DEUS.
Em uma caverna no monte Horebe o profeta, ameaçado de morte, escondeu-se. Achava, ele, que era o único que havia sobrado da chacina cometida pela rainha Jezabel.

Mas antes disso ele senta-se debaixo de um arbusto e cansado da caminhada (de um dia) e em um ato de covardia e decepção, decide morrer, não se matar, mas pede a morte ao SENHOR.
Ele enfrentou, valentemente, 850 profetas, 450 de Baal e 400 de Aserá, mas as palavras ameaçadoras de uma mulher o fizeram tremer na base. Lembre-se, porém, que não era uma mulher qualquer era a rainha. E não eram quaisquer soldados, a maioria deles eram seus irmãos, compatriotas que haviam visto o poder de DEUS.
Não é assim conosco, às vezes? Apesar de DEUS ter-nos usado muitas vezes de forma poderosa e maravilhosa nos sentimos ameaçados por apenas uma pessoa. Decepcionados por que ninguém consegue nos ver como um cristão temente a DEUS e percebendo que os “soldados” são nossos próprios irmãos, não pensamos em parar, desistir, “matar nosso ministério”?

Uma única ameaça fez com que o profeta que pediu fogo do céu e foi atendido, saísse correndo com medo de morrer. Bem talvez fosse porque ele sabia o tipo de morte que o esperava se fosse pego, lenta e cruel.

Mas ele fez fogo cair do céu, ele, com suas orações, impediu a chuva de regar a terra por três anos e depois, novamente, em oração a fez descer, como pôde sentir tanto medo?
Há um hino da cantora e pastora Ludmila Ferber,“Nunca pare de lutar”, que faz as seguintes perguntas.
"O que vem pra tentar ferir o valente de DEUS, em meio as suas guerras?
Que ataque é capaz de fazê-lo olhar pra trás e querer desistir?
Que terrível arma é usada pra tentar paralisar sua fé?”

Ela responde a pergunta dizendo:
“Cansaço, desânimo logo após uma vitória. A mistura de um desgaste com um contra ataque do mal. A dor de uma perda...”

Não sei o que a levou a compor esta canção, mas acredito que ela pensou nesse momento da vida de Elias.

Depois que ele é alimentado ele continua a caminha (40 dias e 40 noites) entretanto a situação dentro de si não mudou, a decepção continua, a tristeza continua, a sensação de fracasso é forte e ele vai para a caverna.

Você está se identificando com essa situação?

Ele ouviu a voz de DEUS chamando-o para fora da caverna “sai da caverna e sobe o monte diante do SENHOR” (19.11)
Nessas situações alguns pensam que precisamos de uma palavra de “fogo” para que o ânimo volte. Ledo engano, o que precisamos é de uma palavra suave como a brisa, porém firme “você não é o único a estar vivo e com dificuldades". 
O apostolo Pedro no final de sua primeira epístola nos versículos 8,9 fala do ataque do Diabo, como um leão e lembra-nos que os mesmos sofrimentos acontecem com nossos irmãos pelo mundo, e vale lembra que hoje em dia o risco de ser cristão em alguns países é de morte.
Temos ouvido em nossos púlpitos muitas palavras de “vento forte”(pessoas soprando nos microfones e gritando”, “terremotos” e “fogo abrasador” que derrubam, fazem vomitar, etc. Tudo isso tem o seu momento. Mas tem horas, e quase sempre  é, que na verdade nos falta serenidade para perceber que DEUS está falando na suave brisa ao redor.

O Evangelho não precisa ser comunicado aos gritos, a menos que seja para entreter os que já estão no aprisco, pois os de fora não irão entender o porquê dos gritos estridentes.

A “brisa” irá tirar a pessoa da “caverna” enquanto que a “ventania”, o “terremoto”, “fogo” pode fazê-la ficar lá por mais tempo.

Na Paz que excede todo entendimento.